Mamas densas são aquelas em que há mais glândulas mamárias (a parte da mama que produz leite) que tecido adiposo (gordura). As mamas densas são mais comuns em mulheres mais jovens, principalmente antes da menopausa.
O risco ocorre por causa da baixa quantidade de gordura e a extensa quantidade de tecido glandular e fibroso, o que dificulta a identificação do nódulo. No exame de mamografia, a gordura aparece escura e a maior parte, chamada glandular, se apresenta clara, da mesma forma que os tumores, dificultando identificar a patologia.
Se você recebeu o diagnóstico de que possui mamas densas ou conhece alguém nessa situação, isso significa que as mamas possuem pouca gordura (tecido adiposo) e muitas glândulas (tecido glandular), o que faz com que os seios se tornem mais densos do que o normal do corpo feminino. O diagnóstico também pode trazer nomenclaturas como “mamas heterogeneamente densas” ou “mamas fibrosas”.
Essa condição é comum em mulheres mais jovens (abaixo dos 40 anos). E, com o passar dos anos, é natural que o tecido adiposo substitua o tecido glandular, tornando as mamas menos firmes. Uma das possíveis causas das mamas densas é o fator genético. Então, se há histórico de seios densos na família, há maiores chances de desenvolvimento das mamas densas.
Quem possui histórico de casos de câncer na família e a mama densa precisa redobrar o cuidado, realizando exames periodicamente a cada 12 meses. Entretanto, nessa condição pode ser necessária a associação de outros métodos radiológicos junto à mamografia. De qualquer forma, independente do padrão das suas mamas, é importante que você consulte seu médico rotineiramente e realize os exames de prevenção.